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10 de nov. de 2008

Sobre sexualidade

Leia os textos a seguir:

Texto I

Texto II

Devido ao prejuízo social provocado pelas epidemias relacionadas à sexualidade, as doenças sexualmente transmissíveis se tornaram assunto de saúde pública. Isso motivou muitas campanhas informativas cujo tema é o sexo seguro. Evitando abordar aspectos mais polêmicos relacionados ao assunto, como religião, moral e a educação que cada um quer para seus filhos, tais informações chegam à sociedade e, principalmente, aos jovens, de forma bastante prática. Não se procura passar uma moral, apenas uma constatação: o uso de métodos como a “camisinha”, mesmo por pessoas promíscuas, garante sua integridade física, isto é, uma boa saúde para os indivíduos que praticam sexo seguro. Eis o que importa para o governo (e é bom que seja assim).

Apesar disso, da vontade de se praticar a relação sexual até a consumação do ato, há um grande caminho a ser percorrido. O ser humano é complexo quanto às decisões que toma em relação à sua vida sexual e a outros tipos de relação. Alguns fatores pesam na hora de se decidir entre realizar ou não a prática sexual:

- Há o preparo psicológico para isso?

- Qual é o sentimento que envolve as duas partes?

- A relação se baseia no respeito mútuo?

- A relação visa somente à satisfação imediata e instintiva dos desejos?

- Sabendo que todo ato gera conseqüências, há disposição em lidar com elas?

Além desses e de outros questionamentos que devem ser feitos, existe ainda a forte pressão por que passam os jovens em relação a suas experiências no campo da sexualidade. É comum entre os meninos haver cobrança a respeito da perda da virgindade o mais cedo possível. As meninas, por outro lado, também se sentem muitas vezes cobradas por seus namorados ou pelo papel que vêem desempenhado por outras mulheres, principalmente na mídia.

Algumas pesquisas advertem que tal pressão, somada à inexperiência, leva muitas vezes a situações desastrosas, tanto os jovens de um sexo como de outro. Não raramente ocorre a violência psicológica, chegando até à violência física.

Esses dados só vêm comprovar a necessidade de um amadurecimento psicológico das duas partes para que haja a relação sexual, pois um homem e uma mulher não são assim chamados por já terem praticado relação sexual, mas por se mostrarem aptos a responder por seus atos de forma madura, aceitando as conseqüências de seus erros e a alegria de seus acertos com responsabilidade.

Texto III

ABORTO

De um lado surgem os materialistas, sustentando que o homem é composto unicamente de matéria e que a vida é um estado dessa matéria. Do outro, estão os espiritualistas, que defendem a existência de um corpo e de uma alma ou espírito para esse mesmo corpo. (...) Essa polêmica tem enorme repercussão na temática de abortamento, porque para materialistas não há crime na prática abortiva, uma vez que a gestante, surgindo como proprietária exclusiva do seu corpo e de tudo que nele ocorre ou venha a existir, pode extirpar dali o produto da concepção como se fora um intruso no seu organismo. No reverso da moeda, os espiritualistas fanáticos não admitem sequer a prática do aborto necessário ou terapêutico (para salvar a vida da gestante). Fato é que o homem é um ser inconstante que ora faz ora se arrepende, e vida é sempre vida, quando convivemos com pessoas por pouco tempo que seja, já é o suficiente para adquirirmos afeição e considerá-las de certa forma importantes em nossa vida...

Adaptado do livro: Aborto – Não Matarás, FLORENTINO, Eliseu. Ed. O Clarim, São Paulo,1998

Texto IV

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

“A boneca ainda embala a menina”, sua aparência simula a mãe adulta, tudo não passa de ilusão. Por que acontece? Falta de informação, falta de atenção dos pais, curiosidade? Diz Celso Martins – “Nossa sociedade, massificando o sexo de forma extensiva, desvirtua a singeleza do amor.

A jovem, imatura, mergulha no estímulo que provoca ou violenta o seu desenvolvimento, muitas vezes atendendo a interesses licenciosos que encobrem setores inteiros da sociedade consumista...”

Retirado do livro: Gravidez na Adolescência, MARTINS, Celso. Ed. DPL. SãoPaulo, 1999.

Refletindo sobre o que foi lido, escreva uma redação (mín. 30 linhas) tratando o tema sexo na adolescência. Procure considerar:

- Saúde física.

- Saúde psicológica.

- Responsabilidade.

- Conseqüências.

- Sociedade.

- Ética.

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Ao fazer sua redação não se esqueça de:

- Dar título (sem que seja destacado por tipo de letra, grifo ou negrito)

- Colocar parágrafo, mesmo quando antes de travessão.

- Escrever com letra legível.

- Respeitar as margens da folha, fazendo a separação silábica quando necessário.

- Reler a redação após terminá-la, corrigindo eventuais erros de ortografia e acentuação.

- Expressar-se com clareza, para que sua opinião ou narrativa seja valorizada.

- Lembrar-se de que a forma como realizamos um trabalho testemunha a respeito da forma como tratamos nossa própria vida.

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Sobre sexualidade, visite o site: Instituto Kaplan. Nele é possível encontrar orientação via MSN, jogos e quiz on-line.

Sobre DST e AIDS, visite o site do Ministério da Saúde.

Assista ao trailler de Juno. Filme de ficção retratando uma situação vivida por uma adolescente grávida que não quer dar uma solução muito convencional ao "problema".

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