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5 de nov. de 2016

MODELO ESTILO ENEM: VOCAÇÕES E APTIDÕES



MODELO ESTILO ENEM: VOCAÇÕES E APTIDÕES

Afinidades, tendências e profissões

            Desde a década de 1990, com as descobertas do neurocientista Howard Gardner, não é mais segredo: as inteligências são variadas e abarcam diferentes áreas do saber e das competências. Nessa perspectiva, um cientista não é superior a um atleta ou administrador, uma vez que, mais do que a inteligência lógico-matemática, existem outras como a linguística, a cinestésica, a espacial e a musical – só para citar alguns exemplos. Assim sendo, não é mais possível ignorar que cada indivíduo possui inclinações que, se conhecidas e estimuladas, podem revelar vocações importantes para a vida pessoal e profissional.
            Contudo, esse conhecimento ainda é recente e pouco divulgado. Inclusive, a ideia de se conquistar satisfação pessoal no trabalho, em muitos casos, é considerada um mero capricho. Desse modo, os jovens costumam ser pressionados a escolher profissões em áreas como Medicina, Direito e Engenharia – associadas à rentabilidade e sucesso -, quando, em contrapartida, aquelas relacionadas à licenciatura, à pesquisa, à música e às artes tendem a ser menosprezadas. Nesse sentido, as áreas técnicas também sofrem com o ostracismo, principalmente entre as classes mais abastadas.
            O infeliz resultado desse fenômeno então se transforma em estatísticas divulgadas por instituições de prestígio, como USP e UFRJ, alertando sobre o alto índice de desistência entre alunos de 1º a 3º ano dos mais diferentes cursos superiores. Logo, percebem-se, então, as causas do problema em um conjunto de fatores fortemente interligados, que vão desde escolas voltadas somente ao desempenho no Enem e nos vestibulares – negligenciando a educação para o autoconhecimento dos estudantes -, até o prejuízo financeiro, o desgaste psicológico e emocional desses adolescentes, que frequentemente passam a deixar vagas ociosas nas universidades.
            Por esse motivo, é mais do que evidente que o Ministério da Educação deve reformular a base curricular do ensino médio, como já ocorreu em outros países como EUA, Holanda e Alemanha. Os conteúdos cobrados nos vestibulares também podem ser adequados mais objetivamente ao perfil dos cursos escolhidos. Somado a isso, as secretarias de educação, escolas e universidades podem investir mais em feiras de profissões, incentivando os alunos, desde o 1º ano de ensino médio a participarem desses eventos. Desse modo, certamente, haverá no Brasil muito mais profissionais realizados e competentes agindo em prol da sociedade.

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