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30 de nov. de 2016

MODELO DE CRÔNICA


Crônica sobre crônica


         A escrita possui várias funções ou talvez apenas uma, variando conforme o autor. Sua finalidade única é registrar; já o que muda é a finalidade do registro. Este pode ser tanto burocrático quanto de outras naturezas, passando pelos livros de receita, pelos romances, pelos bilhetes, até chegar às graves obras de filosofia.
         Trabalho com textos. Ensino pessoas a enredar frases, a tramá-las, enfim, a fazer redação. Gosto do que faço. Costumo dizer que pago minhas contas com palavras. Por isso, aprendi a respeitá-las. O que construo e destruo com elas não há matéria capaz de fazer nem fenômeno da natureza que possa derrubar.
         Graças a esse ofício, recentemente uma aluna me procurou para me pedir um favor. Ela queria saber a diferença entre um relato e uma crônica. Tentei explicar-lhe usando a teoria. Em teoria somos capazes de entender tantas coisas...
      Porém, a grande questão para Livia é que ela está prestes a fazer um vestibular de medicina, e a teoria não vai ajudá-la. Então resolvi sair da abstração e dar a ela algo mais concreto para observar. Assim foi surgindo esta crônica.
      Mas gostaria que Livia soubesse, sem se preocupar, que existem vários tipos de crônica.
       De modo geral, nelas está presente o intimismo, o prosaico, o cotidiano, um certo lirismo e uma ou outra digressão. 
      Gosto de pensar que a crônica é uma espécie de retrato despretensioso de algum momento fugidio, ao qual decidimos olhar com um pouco de poesia. Já o relato, ah... o relato é uma outra história...

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