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25 de out. de 2016

MODELO ESTILO ENEM: DEFICIÊNCIA E INCLUSÃO



MODELO ESTILO ENEM: DEFICIÊNCIA E INCLUSÃO

Por mais Helens

        Helen Keller, escritora, conferencista e ativista do séc. XX, tornou-se célebre não somente por sua obra, mas por duas peculiaridades que a marcaram desde a infância: a cegueira e a surdez. Não fosse o empenho de sua professora e tutora Anne Sullivan, não é difícil de imaginar que a história de Helen seria completamente diferente, destacando-se por uma vida permeada por preconceitos e isolamento. Diferentemente das expectativas, no entanto, ela adquiriu autonomia e respeito graças ao fato de não ter sido reduzida às próprias deficiências, mas estimulada em suas potencialidades.
        É triste constatar, contudo, que esse é um caso de raríssima exceção. Isso porque, a deficiência, de um modo geral, fosse física ou mental, frequentemente, até bem pouco tempo, estava fadada a outro tipo de tratamento. No livro “Holocausto Brasileiro”, por exemplo, por meio de documentação histórica, ficaram evidentes os maus tratos e condições desumanas a que eram submetidos pacientes dos mais variados diagnósticos. No hospital-colônia do Juqueri, em Franco da Rocha, também não foi diferente. Sessões de eletrochoques eram constantes para os internos. Passar fome e frio era rotina.
        Apesar de inúmeras denúncias de médicos e da imprensa sobre as práticas dessas instituições desde meados do século passado, só a partir de 2004 essa realidade passou a se transformar no Brasil – começava a luta antimanicomial, graças ao engajamento de médicos, advogados e ativistas dos direitos humanos. Fecharam-se clínicas e hospitais de condutas reprováveis, substituindo-os pelas chamadas casas terapêuticas. Os deficientes e pacientes psiquiátricos passaram a ser pensados em uma nova perspectiva: iniciou-se a elaboração de um Estatuto do Deficiente.
        Sendo assim, atualmente já se reconhece a necessidade de se respeitar o deficiente, embora este ainda seja associado de modo simplista ao cego, surdo ou cadeirante. Para que se superem os estereótipos e preconceitos, portanto, é essencial haver um esforço dos ministérios da Cidadania e da Educação, no sentido de informar a sociedade e formar educadores habilitados a lidar com esse segmento da população.  Desse modo, será possível repensar o espaço urbano, a fim de que ele se torne mais inclusivo, e as instituições e empresas, para que considerem os potenciais escondidos por trás das deficiências. Assim, será possível viver em uma sociedade renovada, menos cega ou surda à dignidade do deficiente.
       

2 comentários:

... disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Oie

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