MODELO DE TEXTO INTERPRETATIVO – “O HÁBITO NÃO FAZ O MONGE”
O dito popular “o hábito não faz o monge” permite mais de uma interpretação, uma vez que o substantivo hábito pode ser entendido tanto como uma referência às vestes de determinados religiosos quanto no sentido de rotina. No primeiro caso, infere-se que não é a vestimenta de um monge que confere ao portador as virtudes que caracterizariam esse tipo de pessoa, enquanto, no segundo, deduz-se que, embora alguém possa ser levado a agir reiteradamente de modo considerado ético, tal fato não significa que sua moralidade não seja questionável. Ambas as interpretações, ainda que distintas, contrapõem do mesmo modo a relação entre a essência, expressa como virtude, e aparência, expressa como engano.
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