PROPOSTAS 2 – TEMA: SÍNDROME DE PETER PAN
Síndrome de Peter Pan
Por
mais que ainda não seja reconhecida pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais (DSM), a Síndrome de Peter Pan é um termo na psicologia
desde a década de 1980, quando o Dr. Dan Kiley lançou o livro The Peter Pan
Syndrome: Men Who Never Grown Up (no português apenas com o título Síndrome de
Peter Pan).
Apesar
de essa síndrome não afetar diretamente a saúde do indivíduo, é assim
considerada por interferir e causar prejuízos no comportamento, nas relações
interpessoais e na qualidade de vida do sujeito.
A
síndrome é bem mais frequente em homens, mas pode ocorrer em mulheres também. O
acometido, assim como Peter Pan, se recusa a crescer. São homens e mulheres que
apresentam comportamentos de meninos e meninas. Basicamente, mesmo depois de pais,
continuam representando o papel de filhos. Esses comportamentos imaturos se
apresentam em aspectos psicológicos, sociais e até sexuais. São comuns também
sinais de comportamentos narcisistas, dependência financeira e emocional,
irresponsabilidade e rebeldia.
Esses
sintomas são prejudiciais, pois criam uma grande dificuldade de encontrar um
relacionamento amoroso estável ou dedicação ao trabalho. Os relacionamentos
costumam dar certo quando indivíduos com essa síndrome se relacionam com
pessoas com Complexo de Wendy, que é a pessoa que faz o papel de mãe em todos
os seus relacionamentos, até os amorosos. Esse relacionamento costuma dar certo
devido à conveniência de um representar o papel de criança e o outro de mãe.
Em
resumo, então, os acometidos por essa síndrome são, em sua maioria, homens com
mais de 30 anos, dependentes financeiramente, irresponsáveis e com baixa
autoestima, incapazes de cuidar ou de proteger outra pessoa e que necessitam de
grande atenção e cuidado de seus familiares.
(...)
O
QUE CAUSA ESSA SÍNDROME?
As
causas da Síndrome de Peter Pan são várias. Advêm de fatores culturais, sociais
e até familiares. Mas existe, é claro, alguns fatores de risco, como uma
educação extremamente permissiva por parte dos pais, que faz com que a criança,
ao virar adulto, ainda não tenha desenvolvido a noção de responsabilidade.
Assim, a implementação de limites no processo de criação pode ser compreendida até
como um fator de prevenção a essa síndrome. Outros fatores de criação que
impedem que a criança se desenvolva de forma saudável são muito relevantes, já
que o portador dessa síndrome sofre basicamente de um bloqueio na maturidade
emocional.
O
QUE FAZER?
De
modo preventivo é importante uma criação que permita o desenvolvimento
emocional da criança. Isso é, os pais não devem ser permissivos, negligentes ou
superprotetores, ao fazerem tudo pela criança de modo a evitar que ela
desenvolva autonomia.
Quando
a pessoa já sofre com a síndrome, o ideal é buscar a psicoterapia, por meio da
qual será trabalhado um processo de autoconhecimento que ajudará o indivíduo a
passar da fase infantil para a adulta.
PROPOSTA 1
Inspirado no assunto abordado nos dois textos de
apoio, produza um RELATO sobre um(a) jovem que apresente as características
atribuídas à chamada síndrome de Peter Pan.
Considere que seu texto fará parte de uma reportagem.
Utilize entre 6 e 8 linhas.
PROPOSTA 2
Imagine-se na situação de alguém que recebeu um
parente em casa para passar alguns meses. Contudo, por ele apresentar certas
atitudes próprias à síndrome de Peter Pan, a presença dele tem se tornado
praticamente inviável. Por esse motivo, você resolveu desabafar com um amigo,
escrevendo-lhe uma carta na qual você descreverá as atitudes que mais o
incomodam e suas impressões sobre as causas desses comportamentos indesejados.
Sua CARTA PESSOAL deverá ser escrita entre 15 e 20
linhas, desconsiderando-se a estrutura.
PROPOSTA 3
Produza um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o assunto abordado
nos textos de apoio. Trabalhe com a ideia de como essa síndrome gera problemas
não só a seus portadores como às pessoas que se envolvem com eles.
Seu texto deverá ser escrito entre 20 e 25 linhas.
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