PROPOSTA ESTILO ENEM: SAÚDE PÚBLICA
Leia os textos de apoio:
TEXTO I
Felizmente, ainda
não foi desta vez. A confirmação de que o
africano Souleymane Bah, de 47 anos, não tem o vírus ebola permitiu
que a população brasileira e as autoridades respirassem aliviadas. Pode ser por
pouco tempo. A capacidade de reação do Brasil diante da possibilidade de
chegada do mais temível dos vírus transmissíveis entre humanos foi posta à
prova quando Bah, sentindo-se febril, procurou uma Unidade de Pronto Atendimento
(UPA) em Cascavel, no interior do Paraná. Os funcionários dispararam o alerta
geral assim que ele revelou ter chegado da Guiné três semanas antes. Com
Libéria e Serra Leoa, a Guiné é um dos três países afetados pelo mais grave
surto de ebola em toda a história. Uma tragédia que já deixou 8 mil infectados
e 4.400 mortos – a maioria nesses três países africanos. Segundo a previsão
sombria da Organização Mundial da Saúde (OMS), nos próximos dois meses o número
de novas infecções poderá chegar a 10 mil por semana.
RISTIANE SEGATTO E VINICIUS GORCZESKI
29/10/2014
10h10 - Atualizado em 29/10/2014 10h35
TEXTO
II
Enquanto
todas as atenções estão voltadas para o ebola, uma ameaça capaz de estragar a
vida de um número muito maior de brasileiros já chegou ao nosso quintal. “A
população deveria estar mais preocupada com a dengue que com o ebola”, diz o
médico Érico Arruda, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia.
Nos últimos cinco anos,
3,2 milhões de casos de dengue foram registrados no Brasil. A forma hemorrágica
matou 800 pessoas. A doença mata muito menos que o ebola, mas os mosquitos que
a transmitem estão por todo canto – até no nosso quintal.
Como se não bastasse a dengue, chegou ao Brasil o primo dela: o Chikungunya. Esse vírus, transmitido pelo mesmo mosquito da dengue, provoca febre alta, dores articulares terríveis e até invalidez.
Como se não bastasse a dengue, chegou ao Brasil o primo dela: o Chikungunya. Esse vírus, transmitido pelo mesmo mosquito da dengue, provoca febre alta, dores articulares terríveis e até invalidez.
PROPOSTA
Com base na leitura dos textos
motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija
texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa
sobre o tema “Saúde Pública: é possível evitar epidemias?”. Apresente
experiência ou proposta de ação, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize
e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
Seu texto deve possuir entre 7 e 30
linhas. Cópias dos textos motivadores serão desconsideradas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário